Achamos que ia ser uma pesquisa fácil, mas não é bem assim. A origem da gravata é incerta.
Vamos compartilhar com vocês as possibilidades que encontramos, aí cada um conta a história que mais gostar.
Dizem que pode ter sido utilizada inicialmente pelos egípcios.
Arqueólogos encontraram, em volta do pescoço de algumas múmias, um objeto denominado 'nó de Isis'.
Descobriram que se tratava de um amuleto que protegeria o finado na sua viagem ao submundo pois simbolizava a proteção da deusa e de seu filho Hórus.
Não dá pra negar que lembra mesmo uma gravata... olha só a imagem (site arqueologia egípcia - Tyet).
Independente desta ser a origem da gravata, o amuleto é usado até hoje e por pessoas "vivas", com o mesmo objetivo de proteção e, por incrível que pareça, de aumentar a fertilidade.
Outra possibilidade é a de que tenha surgido na China, há milhares de anos.
Os guerreiros do Imperador Shi Huang Ti usavam um cachecol amarrado com um nó, em volta do pescoço.
Esse cachecol era um símbolo de identificação militar ou status. Olha aí um simples acessório como símbolo de status...
Diria, pela imagem (history.uol.com.br), que pode sim ter vindo daí.
Que parece, parece!
Há também a história da focale que era uma espécie de cachecol usada pelos soldados romanos no século 1 a.C. Eles usavam a peça umedecida, amarrada no pescoço e o objetivo era refrescá-los no calor.
Ainda encontramos mais uma última e mais popular alternativa, que diz que a gravata foi inventada na França, no final do século XVII, inspirada em um cachecol masculino utilizado pelo exercito da Croácia durante a Guerra dos trinta anos.
*Imagem gerada a partir do site tsf.pt
Esta alternativa dá o crédito aos franceses, afirmando que eles adaptaram este cachecol, lançando a peça de linho de renda que recebeu o nome de cravate. A cravate era usada tanto por homens como por mulheres, com um nó no centro e duas pontas soltas.
Embora com origem incerta, não temos como negar que ela se espalhou pelo mundo e acabou se tornando um acessório usado por homens como símbolo de elegância e profissionalismo.
Talvez pareça estranho aos mais jovens, mas, por muitos anos era uma peça obrigatória para executivos.
Hoje as empresas adotam uma linha mais flexível e casual e são poucos os casos onde a gravata é requerida.
Ainda usada no ramo advocatício, político, por grandes executivos, em algumas entrevistas de emprego, porém, vê-se seu uso cada vez menos frequente.
Fugindo um pouco do mundo profissional, as gravatas também são bem vindas em eventos como casamentos, formaturas, festas de gala, sempre mais focada no público masculino e relacionada a elegância, a estar bem vestido.
Apesar de grande parte da história associar à gravata ao masculino, a gravata feminina tem se tornado uma opção estilosa. Estas são adaptadas a anotomia feminina com proporções e larguras diferentes. Normalmente mais coloridas e algum brilho, tornam o visual elegante e único.
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