A primeira descoberta que fiz quando iniciei as pesquisas para este post foi que a história da costura caminhou lado a lado com a história da humanidade. Conforme a humanidade foi evoluindo, criando novos hábitos e valores, a costura foi se adaptando. Isso acontece até os dias de hoje e continuará acontecendo. Logo, essa é uma história sem fim. Isso pode até parecer óbvio, mas eu nunca tinha me atentado a isso.
Tudo começou quando as pessoas começaram a utilizar vestimentas com o objetivo de se cobrirem para se protegerem do frio. Os animais eram caçados para a alimentação, mas nem tudo era comestível, algumas partes eram vestíveis. Então as peles eram curtidas e costuradas umas nas outras com a ajuda de ossos, as agulhas, e tiras de couro ou tendões, as linhas.
Esse processo evoluiu e além dos couros, surgiram os tecidos feitos de fios de linho ou algodão que passaram a ser costurados com agulhas de ossos, marfim ou madeiras.
A agulha de ferro é bem mais recente, só foi inventada no século XIV.
A primeira máquina de costura surgiu em 1790, em Londres por Thomas Saint e, seu objetivo era perfurar o couro por meio de uma agulha. Seu produto final era principalmente sapatos e botas de militares.
Para chegar a uma máquina industrial que produziria vestimentas, levou-se mais 40 anos. Essa surgiu pelas mãos de Barthelemy Thimmonier, um francês, que após observar costureiras fazendo seu trabalho manual, com média de 30 pontos por minuto, desenvolveu um produto que fazia o mesmo trabalho, mas com 200 pontos por minuto.
O que deveria ser uma descoberta maravilhosa, acabou causando sérios problemas. Os artesãos, com receio de perder sua clientela protestaram e atearam fogo à sua invenção queimando, não só a máquinas, mas também suas oficinas de costura. Ele teve que sair fugido de seu país por conta das ameaças que passou a sofrer, permanecendo por um tempo refugiado na Inglaterra.
Só em 1851, cinco anos depois da revolta, Isaac Singer surgiu com sua versão com pedais, só que agora nos Estados Unidos. Daí pra frente as máquinas só evoluíram, ganhando novas funções e melhorando sua eficiência.
O século XIX foi considerado a "Era Dourada da moda", com a demanda de roupas elegantes e sob medida para atender a elite da alta sociedade de Paris.
Dos 200 pontos por minutos da primeira invenção, chega-se hoje a 7000 pontos por minuto quando falamos em máquinas industriais. Sem contar as inúmeras funcionalidades que foram incluídas à essas maquinas que, além de costurar, bordam, fazem caseado, overloque e muito mais.
"Depois do arado, esta máquina de costura é talvez o instrumento mais abençoado da humanidade" Louis Antoine Godey, 1856.
Foram acessadas inúmeras fontes da internet e de algumas delas coletadas pequenas informações que geraram este texto. Fonte: Pesquisa do Google.
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